domingo, 24 de maio de 2009

"O que faz você feliz?"

.. como nada está decidido acerca deste espaço e as palavras aqui são todas perdidas, juntas e misturadas... duas postagens em poucos minutos =) e assuntos que se interligam com dificuldade.

A felicidade envolve uma relatividade muito grande e, às vezes é fácil fazer com que ela fique distante. Gosto de como as pessoas lidam com isso, algumas são extremamente felizes e aproveitam o máximo dessa maravilha, outras são extremamente felizes e não sabem, ou ignoram. E aí vem a famoooosa frase 'eu era feliz e não sabia'; uma resposta para ela: BEM FEITO! Se soubesse respeitar e apreciar cada momento, seria tão, tão, tão fácil encontrá-la.


.. direta!

.. 382487343 anos sem ir à igreja, e no dia em que decido ir, o padre, metaforizando com uma criança que coloca o dedo na tomada e os pais a repreendem por proteção, diz única e exclusivamente pra mim:

"Às vezes o que pedimos para Deus é uma tomada para colocar o dedo. E Ele não quer que isso aconteça, mas nós insistimos e quando o que queremos não é atendido, nos mostramos insatisfeitos com Ele."

Pelo sim ou pelo não, de ontem em diante, não quero tomada nenhuma para tomar choque...

domingo, 17 de maio de 2009

.. o meio do susto era também metade do caminho...

E no final das contas, não importa o motivo pelo qual entramos no mundo, mas sim
o que nos faz permanecer nele!


Graças a qualquer coisa muito positiva, a vida aproxima o que, teoricamente, permaneceria sem nenhum tipo de contato. Eu jamais saberei explicar ao certo o porquê, mas há obras tão perfeitas na terra e sentimentos tão impecáveis, que a única explicação aceita é o destino.
Às vezes o que falta na vida é um ponto de semelhança entre alguns completamente diferentes e na minha, agora, há!
Por vários momentos me senti sem chão, sem ar, sem nada, precisei de um fio terra, e não tinha; faltava diálogo, expressão, e confiança no mundo e em qualquer tipo de gente. Mas um dia eu encontrei grande maioria dos pontos que me faltavam, ouvi palavras que nunca tinham me falado, ri de coisas que nunca imaginei e vi em mim o que nunca havia notado: quem EU mereço. Eis que me sentia querida, acolhida e entendida em qualquer ambiente em que estivesse (poucos, é claro) - o que me fez passar a me ver diferente também - eu me sentia melhor, mais eu e mais mim, e, por mais estranho que parecesse, lá estava eu, um ser "quase" autista (não comentem!) cercada por algo que eu achava desconhecido: amizade. E quando tudo estava bonitinho, sem motivos, decidi, novamente, me afastar do mundo e me obriguei a viver ainda mais distante daquilo que acabara de se transformar em tudo o que sempre me fez bem. E por quê? Medo de perder, como já era de costume.
Eu cresci ouvindo as pessoas dizerem que "não se pode saber o que vai acontecer sem provocar o acontecimento", e naquele momento foi exatamente isso que eu achei necessário fazer, mudar de ares, de ambiente, de pessoas. E quis procurar quem mais estava perto de mim, mas que eu mantinha distante por... por quê? "Mãe, preciso conversar com uma amiga". E no meio do meu susto, eu já estava também na metade do caminho =º). Várias e longas horas entre cidades e rodovias, sem saber como seria a recepção, apenas com todas as passagens em mãos, um endereço, e a reserva em um hotel. (...) Foram as melhores horas de toda a minha vida, todo o medo sumiu, e tudo o que eu havia de ter certeza, eu tinha!
Hoje, é esse tipo de pensamento que me carrega, que me motiva e obriga a continuar. Eu não quero ser exemplo para outras pessoas, o que me importa agora, é mostrar para mim mesma, nos momentos em que tudo parecer obscuro e sombrio, tudo o que já me fez feliz e relembrar que eu ainda tenho aquelas quatro pessoas que sempre estarão ali para quando eu precisar.

sábado, 16 de maio de 2009

Então, descobre-se:

.. as horas e horas e minutos e segundos perdidos sabe-se lá onde, na tentativa de fazer com que o mundo girasse num só ritmo, num só movimento foram todos em vão. E os sentimentos? Espalhados pelo caminho, aliás, que caminho? O que restou são apenas lembranças e recordações dos tempos em que ainda se tinha mais de quatro pessoas contáveis na agenda do celular, das frações de segundos em que lágrimas não vinham só por tristezas ou angústias e de quando aqueles com quem dividimos o teto eram, simplesmente, família.