domingo, 14 de novembro de 2010

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Entusiasmo

Entre os Antigos, Entusiasmo significa transe, arrebatamento, ligação com Deus. O Entusiasmo é Ágape dirigido a alguma ideia, alguma coisa. Todos nós já passamos por isto. Quando amamos e acreditamos do fundo de nossa alma em algo, nos sentimos mais fortes que o mundo, e somos tomados de uma serenidade que vem da certeza de que nada poderá vencer nossa fé. Esta força estranha faz com que sempre tomemos as decisões certas, na hora exata, e quando atingimos o nosso objetivo ficamos surpresos com nossa própria capacidade. Porque, durante o Bom Combate, nada mais tem importância, estávamos sendo levados através do Entusiasmo até nossa meta.

O Entusiasmo se manifesta normalmente com todo o seu poder nos primeiros anos de nossas vidas. Ainda temos um laço forte com a divindade, e nos atiramos com tal vontade aos nossos brinquedos, que as bonecas passam a ter vida e os soldadinhos de chumbo conseguem marchar. Quando Jesus falou que era das crianças o reino dos Céus, ele se referia a Ágape sob a forma de Entusiasmo. As crianças chegaram até ele sem ligar para seus milagres, sua sabedoria, os fariseus e os apóstolos. Vinham alegres, movidas pelo Entusiasmo.

http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

. já que é brincadeira .

Elegeram logo um palhaço!
(Esse post era pra ter vindo antes, mas pensei em outras coisas pra não me irritar tanto. )
“De 10 vocábulos que escreveu, Tiririca errou nove”. Enquanto o deputado mais bem votado em todo o Brasil erra 90% do teste, os gênios que lançaram sua candidatura acertaram 101% na jogada de marketing.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dica de quinta!

Só os loucos sabem amar!..
Pense num livro excelente, numa história linda, num amor de verdade e nos maiores mistérios que a natureza pode esconder e, ao mesmo tempo desvendar.
Ouvi uma atriz de quem gosto muito mencionar este livro em um dos filmes que eu adoro e decidi lê-lo. Cenas chocantes e encantadoras que eu pude presenciar mergulhada num mundo de palavras que me colocou de frente a cada personagem em suas cenas. A quem não leu e nem pretende, recomendo o filme, e àqueles que, como eu, são dominados pelas palavras, insisto que leiam: "O Morro dos Ventos Uivantes".

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pois é!..


Querendo ou não, uma hora descobre-se que a vida é, na verdade, um amontoado de escolhas. Roxo ou vermelho, arroz ou feijão, casamento ou bicicleta, é assim que os desejos vão se traduzindo e dão voltas no lápis que eterniza as histórias da vida.
Ama-se animais, detesta-se pessoas, gosta-se de crianças perto ou longe, bem longe... tem-se vício em coca-cola, adora-se pizza de palmito, come-se tudo o que engorda, vive-se de fachada, tem-se romances invejados, inveja de uma felicidade ilimitada. Mas o mais provável e inevitável fato que pode ocorrer a um ser humano é chamado erro; algo que eu considero subjetivo demais para ser sempre certo, deu pra entender? ;] Acontece que (adoro esta expressão) o certo pra mim agora pode não ter sido antes, pode não ser outrora ou nunca nem ser, e o errado, meu amigo, pode se transformar em certo num piscar de olhos, mas na mente dos positivistas espalhados por aqui.
Por isso é que eu escolhi viver e sorrir, já que nada na vida "se cria", posso transformar com um sorriso na cara todas as minhas opções em boas e fazer sempre as escolhas certas (mesmo que não sejam).

A propósito, ainda não comprei minha bicicleta.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

. morrer .

Eu não tenho medo de morrer, mas tenho medo da morte. Achei que hoje fosse um dia propício para dizer essas coisas. Não consigo me imaginar sem as pessoas que amo, sou dependente de todas elas e é difícil tentar imaginar a minha vida num futuro longíquo, que seja, sem olhar para o lado e ver a presença daqueles que aguentam muitas e ruins ao meu lado. Sou uma crente da Doutrina Espírita, sigo ensinamentos Kardecistas, leio Chico Xavier, Zíbia Gasparetto e Paulo Coelho, mas, ainda que meus mestres tenham palavras que me enchem o espírito de certeza da continuidade da vida em outros planos, sou imatura o suficiente para temer o que me aguarda no futuro, solitário, quem sabe, e para ser ligada amplamente ligada à matéria.