quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Por acaso...

... você sabe o que é sentir saudade? Vou jogar-lhe uma pedra de um quilo na cara, 12 horas por dia, 365 dias por ano para que você imagine do que eu falo. A saudade nunca some, não se você tem sentimentos, você se acostuma com ela, e só. Mas com um tempo ela aprende mil maneiras de driblar suas fugas e seus reencontros e volta, como se fosse dona de você, como se controlasse seus sentidos e como se tivesse o direito de apitar nas suas escolhas.
Saudade foi certa infelicidade que inseriram na língua e na cultura brasileira. É coisa cruel, que corrói os sentimentos e tenta, com todas as suas forças destruí-los. Saudade é torturar corações, abraços, olhares, risos e corpos inteiros sem se interessar por de onde vieram e pra onde iriam. Saudade é amar e sorrir pra dento, pra si só, com desejo de amar um mundo.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"Vou postar no Facebook."

Eu tenho um vício por livros e pra mim eles são como amigos, nem preciso ler, basta saber que eles estão aqui. Foi assim com um deles até ontem. Na cabeceira da minha cama tem uma pilha de livros não lidos, no meio deles, havia um que eu comprei há alguns meses, pelo autor, pelo nome, pela objetividade: "Aprendendo a superar os conflitos humanos". [A partir daqui 70% das pessoas que começaram a ler este post pararam.]
As coisas na vida tendem a caminhar não para o lado bom ou ruim, mas para o lado de que se precisa. E o que eu precisei este domingo foi entender a "psicologia do Pai Nosso", como disse Augusto Cury neste impresso que tenho lido e que despertou em mim os mais diversos sentimentos e sensações.
Do começo em diante cada palavra que eu leio me remete a um amigo, a uma lembrança ou a um desejo pra um futuro próximo, cada idéia me fez querer compartilhar como o mundo uma obra que ultrapassa o conceito de auto-ajuda, de psicologia, de espiritualidade ou de religião [não, não são a mesma coisa]. Se eu fosse compartilhar tudo o que achei oportuno no meu livro, unfollows e críticas cairiam sobre mim, já que eu encheria a home dos meus amigos virtuais de Augusto Cury.
Cada minuto é único, não é o que sempre dizem e com toda razão do mundo? As angústias pelas quais passamos, o desespero em que nos vimos muitas vezes, o desânimo para com as coisas da vida, o princípio de desistência, as enfermidades físicas e espirituais, também são fatos únicos, que em sua singularidade nos fazem, mais que qualquer outra coisa, aprender e crescer de olhos, braços e corações abertos para o que os mistérios da humanidade têm a oferecer. Cabe a nós percebermos cada um desses momentos de fobia e permitir ou não que nos abalem negativamente; boas leituras ajudam, como sempre fizeram comigo, e sempre que eu tiver uma inspiradora e que achar conveniente, farei propaganda descarada e indicarei para todos aqueles que, assim como eu, estão fadados ao sofrimento, mas ainda mais dispostos a superá-lo, com o máximo de compreensão possível das coisas que vivemos, pensamos e falamos.

"Uma pessoa segura não tem medo da vida, mas de não vivê-la intensamente." (Augusto Cury)

sábado, 24 de setembro de 2011

Quatro leis da Espiritualidade

Achei muito oportuno dividir isso no momento em que tenho vivido. Espero que, da mesma maneira que essas palavras engrandeceram meus dias e me deram certezas, façam de cada um que as ler pessoa melhor e mais digna de si.

Na Índia são ensinadas "as quatro leis da Espiritualidade":

A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa".
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".
Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..." ou "aconteceu que um outro...". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo".
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, ele termina".
Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

Namastê