sexta-feira, 10 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

.. e "aonde" vou chegar?

Estou aqui. Vim fugida e não volto mais pro deserto. Deixei de lado os a fazeres e repouso no tumulto do silêncio. E é assim que devia ser... tudo muito quieto, sombrio e estranho. Seria bom ter pessoas, por alguns instantes eu até achei que tinha! Mas aprendi o quanto sou menor e menos feliz sem elas. Ora! E sei lá eu o que é felicidade? Enfiei-me num instante ocupado e faltoso e descontente, me meti no claro e não pude ver direito, me estenderam várias mãos, e a estranheza de dias ruins as fizeram retirar. Veja só! Não é esta aquela de quem todos conheciam apenas os sorrisos e maluquices? Não é ela que em nada colocava nem aceitava pontos finais? Não é esta a senhora das vírgulas? Onde estão os re-começos e vontade de viver? Para qual nuvem evaporou aquele mais puro e gratificante sentimento que me plantaram? E quando esta nuvem trará chuva e tudo de volta? Espero que logo... ou pelo menos que traga. A vida se transforma num vazio de sentidos, à medida que o sucesso vem chegando, os bons se afastam, o prazer desaparece e os sorrisos se extinguem. Difícil esta vida sem mais ninguém, e tudo é tão frio! Como se eu nunca mais fosse sorrir ou ser feliz, como se os dias claros desaparecessem e eu já nem pudesse mais ver o sol, ou a grandiosidade da lua distante, no sul. Agora vôos não curam a dor, não sanam o desespero, não cicatrizam as feridas, não matam a sede; ontem tudo era muito bonito, hoje não conheço palavras boas, não sei ser gente, ver gente, ter gente; já não sei se quero ser ou estar. As cores desaparecem gradativamente e o mundo não é mais mundo, nem para, nem gira, nem respira, nem nada.

domingo, 5 de julho de 2009

.. na árvore!


Tudo aquilo foi ontem mesmo... ontem já tem seis anos; e que positividade cada um deles me traz! Se devo gratidão e carinho a alguém é a você, se tenho boas lembranças da infância, muitas delas se devem à sua presença.
Não me esqueço das lágrimas que derramamos aquele dia, do pé de tênis perdido no meio da multidão, da timidez de ambas as partes por não se conhecerem direito... todas as fotos reveladas, todas as revelações fotografadas, cada uma com seu grau de estranheza (não sei se é assim que se escreve), cada uma com sua história bonitinha e felicitante.
Sinto saudades das figurinhas trocadas, das cartas no meio das aulas, dos professores enganados e colegas enciumados, sinto! Sinto tanto, tanto, tanto por não termos aproveitado ainda mais caaada milésimo de segundo daqueles tempos que nunca se repetirão; ficarão sempre em pensamento, em sentimento, mas que bom seria se pudéssemos retroceder e viver tudo aquilo com mais intensidade e emoção - como Harry e Hermione em 'O Prisioneiro de Askaban', veríamos tudo tão diferente agora, viveríamos tudo tão mais bonito agora... =)
Se lembra das caminhadas sem rumo pelas ruas da cidade? Dançando e cantando como quem não tinha nada pra fazer da vida? Como se tivessemos nascidos juntos, crescido juntos, como se nos amássemos desde que os dinossáuros mandavam na terra!.. "Foi tudo tão bonito!"
Como diz nosso grande e querido Anitelli, "todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar", e nossos nomes eram para ficar naquela árvore, assopraram os três, aqueles três e sobramos os dois que realmente se interligaram daquele momento pro resto das nossas vidas!...


Sinto muita falta de ser criança não tão responsável e livre de tanta cobrança.. livre da distância que os dias corridos e cansativos provocam entre aqueles que se gostam verdadeiramente.

* e que venham muitos quatros de julho!!! =]